12 de março de 2009

A REVISÃO SOBRE A POSSE DAS ARMAS DE FOGO: UM DESAFIO GLOBAL

Há dias escrevi um artigo sobre as causas externas para a pobreza africana. A posse de arma é um dos factores para os golpes de estado, guerras civis, etc. É com imensa tristeza que olho para as manchetes do telejornal da RTP (do dia 11 de Março de 2009) e vejo tópicos como: • “Tiroteio em escola alemã provocou 17 mortos. O autor é um jovem de 17 anos.” • “Um homem mata 10 pessoas e logo depois suicida-se em Alabama, EUA.” • “Parlamento português adia debate sobre a lei das armas.” A polémica com que estas notícias são abordadas no Ocidente leva-me a reflectir se a morte de uma pessoa no Ocidente é mais relevante que a de um africano. Quantos africanos são mortos diariamente em conflitos e actos criminais? Africa está tremida! Vamos ressuscitá-la! Este artigo é a respeito da posse das armas de fogo. Os Estados inventaram a posse das armas de fogo por civis porque querem vendê-las. Mas acho que é tempo de os Estados que têm as economias dependentes da venda de armas de fogo reverem essa fonte. Chega de venda desenfreada de armas. Veja-se os índices de criminalidade no Brasil, Estados Unidos da América, África do Sul e tantos outros. Meu país é um exemplo da emergência do crime. O crime é perpetrado por pessoas que possuem armas de fogo. Estes formam exércitos paralelos e lutam contra os Estados, contra as pessoas, etc. Será que vale a pena manter o fabrico e venda de armas de fogo? É uma questão de reflexão. Eu acho que as armas devem servir para o exército defender o Estado. Por outra, deve servir também para equipar a polícia para proteger a lei e manter a ordem. Civis não deviam possuir armas de fogo. A arma tenta quem a possui. Imagina que você tenha uma arma e alguém lhe abuse... ou encontre sua esposa com um outro homem... eis o repto! A posse e uso de arma requer um formação psicológica e técnica. Vamos acabar com o fabrico e venda de armas de fogo. É um desafio a médio prazo e cabe aos estadistas de todo o mundo reflectirem sobre o assunto. Os fabricantes deverão decidir suprimir o fabrico de armas. Os não fabricantes deverão evitar a compra desnecessária destes objectos contundentes.

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